Startup Inovação Verde: Barbatimão como Ingrediente Sustentável para Sabões e Sabonetes
Por Isabelli Pinheiro
16/10/2025
O projeto “Startup Inovação Verde: Barbatimão como Ingrediente Sustentável para Sabões e Sabonetes” foi realizado nesta quinta-feira (16), no laboratório de Química do Centro de Pesquisas, Estudos e Desenvolvimento Agroambientais (CPEDA), da UNEMAT – Campus de Tangará da Serra. A atividade contou com a presença de doze mulheres do povo Haliti-Paresi, oriundas da Terra Indígena Rio Formoso, representando as aldeias Formoso, Santa Vitalina, Jatobá e Queimada.
A iniciativa tem como objetivo capacitar para a produção de sabões e sabonetes utilizando extratos vegetais, com ênfase em duas espécies: o barbatimão e o pequi. O projeto visa à geração de renda sustentável por meio da comercialização desses produtos, inserindo-os também no contexto do etnoturismo.
A coordenadora do projeto é a Dra. Márcia Regina Antunes Maciel, consultora etnoambiental e ex-professora do campus. A realização conta com parcerias da UNEMAT, do programa Inova Cerrado, Sebrae, Venture (empresa de fomento a empreendimentos) e Fapemat. A iniciativa também tem apoio do Gabinete de Políticas Públicas para Mulheres, coordenado pela primeira-dama do município, Silvana Ló Masson, que viabilizou o transporte das participantes indígenas até o campus.
“Existem diversos empreendimentos no Estado de Mato Grosso que foram selecionados para receber apoio do Governo do Estado, via Fapemat, para o desenvolvimento de suas startups. No caso da minha, que é essa de sabões e sabonetes, ela está na fase de ideação e experimentação. Outras startups já estão em fase mais avançada, buscando melhorias e expansão”, explica Márcia.

A UNEMAT sediou a segunda etapa do projeto, que é a parte teórica e prática da capacitação. As participantes irão produzir sabonetes sólidos e líquidos no campus. A primeira etapa foi uma reunião nas aldeias, com a apresentação e planejamento da proposta. A terceira fase, prevista para ocorrer em breve, levará os técnicos até as aldeias para dar continuidade às atividades e ampliar o alcance do projeto.
Segundo a coordenadora,“Um dos principais objetivos é a geração de renda sustentável com a comercialização desses produtos. E também a inserção dos sabões e sabonetes no etnoturismo, para os turistas que visitarem a região. A ideia é oferecer um produto de qualidade, natural, feito pelas mulheres — principalmente com barbatimão , fortalecendo a renda delas e promovendo um trabalho justo e socialmente valorizado.”
Além da coordenadora, o projeto conta com o apoio da técnica do campus, Rosângela Madalena, do professor Adley Bergson e do ponto focal indígena Joscelio Onizokaece.





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